Olá, pessoal. Não, não estranhem, até porque acho que muitas de vocês que por aqui passam não me conhecem, pois realmente tenho estado bem em falta com esse bloguinho. Preciso até rever com a Mari como ficará minha participação aqui no ano que vem, pois a minha "temática" dentro do blog é importantíssima, mas o objetivo da Mari tem um enfoque mais específico, mais objetivo, e portanto, acaba movimentando mais o blog, o que acho maravilhoso, pois só assim sabemos que nossos anseios também estão sendo compartilhados com muitas outras pessoas e isso nos faz fortes rumo aos nossos objetivos.
Bem, pra quem AINDA não sabe, quando eu topei co-participar do blog, fazendo essa parceria com a Mari, eu andava muito mal. Uma tristeza inexplicável. Sabe quando você olha ao seu redor e vê que você tem tudo pra ser feliz, mas ao mesmo tempo, interiormente (na alma mesmo) você se sente como se não tivesse nada? Pois é, era essa a sensação. Eu tenho tudo, filhos maravilhosos, um bom marido, um bom suporte familiar, mas a depressão quis me pegar de jeito. A minha salvação é que eu bem sabia que precisava trazer Deus mais pertinho de mim. Deixá-lo fazer morada no meu coração, usufruir das maravilhas de Suas promessas. Eu sabia disso, só não sabia como fazê-lo. Então, o meu objetivo esse ano era buscar a esse Deus com todas as minhas forças. E o que posso dizer agora, já que estamos no finalzinho do ano? Olha, acho que eu consegui MUITO da minha meta. Sei que caminhar com Jesus é um exercício constante e eterno, mas é tão maravilhoso, tão gratificante e tão bom, que faltam-me as palavras para expressar. Acontece que, quase sempre, eu tenho titubeado em postar aqui, falando de minha experiência com Deus, em razão de que não queria gerar polêmicas. Eu quero deixar BEM claro, que eu e Mari compartilhamos da caminhada com esse Deus de maravilhas, contudo não obrigatoriamente conjugamos da mesma opinião no quesito religião. A Mari tem a religião dela, tem a sua conduta, está feliz da maneira com que partilha as alegrias trazidas pela denominação religiosa pela qual congrega e isso eu respeito demais, até porque a Mari me abriu os olhos de tantas maneiras quanto a aceitação de Jesus na minha vida, que acho até que ela nem sabe o quanto foi importante pra mim. Contudo, eu devo dizer, que ao longo desse ano, apesar de ser criada na religião Católica, frequentei algumas igrejas evangélicas, li inúmeros livros interessantes e que falam muito de Deus ou cuja narrativa tem como "pano de fundo" a beleza do toque do Senhor em nossas vidas, e foi exatamente esse conjunto de atitudes que trouxe Jesus pra dentro do meu coração. Eu ainda tenho os meus medos, como por exemplo, sou hipocondríaca, e sempre tive um desejo imenso de me libertar disso, mas posso dizer que hoje o meu fardo tornou-se tão mais leve, porque quando quero cair, eu tenho a certeza de que Deus está do meu lado, ou melhor ainda, como diz aquela passagem das "Pegadas na areia", sinto que Ele me carrega nos braços. E o que quero dizer com tudo isso? Que HOJE eu tenho Jesus na minha vida, sem sentir-me na obrigação de estar inserida em uma religião específica, o que não me impede de frequentar alguma igreja, claro. Mas é que minha opinião bem particular, é que até agora eu não me adaptei a nenhum conjunto de normas, regras ou dogmas impostos por nenhuma igreja. Acredito que Deus é tão imenso que não dá pra abreviá-lo ou restringi-lo a qualquer religião, especificamente falando. Caso eu encontre uma religião, na qual eu me sinta à vontade para congregar, certamente farei isso sem pestanejar, mas por enquanto estou feliz assim. Sigo dizendo que tenho certeza de que esse ano eu estou bem melhor do que no ano passado, e que ano que vem estarei certamente muito melhor. É isso que também desejo à todos (as) que por aqui passam. Que todos tenham um Natal repleto de amor e um Ano novo abençoado com as graças de Deus. Beijos!!!
Ana Laura